Sensível, melancólica e teimosa desde sempre, encontrei na moda e na arte a forma mais verdadeira de expressar e canalizar meus sentimentos. Mais do que matéria, a moda é, para mim, um espaço de vulnerabilidade, um lugar onde traduzo minha visão de mundo e exponho a delicadeza do que carrego dentro.

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Acredito que ela tem um papel essencial na forma como revelamos quem somos. É por meio dela que damos forma ao que sentimos, ao que é mais autêntico em nós, e encontramos beleza até nas partes que costumamos esconder. Somos seres criados para criar, e, de alguma forma, a criação é também uma forma de cura, de compreensão e de entrega.

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Aos 22 anos, sinto-me no início de uma jornada que não segue um roteiro fixo, mas que flui de maneira natural, quase inevitável.

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Formada em design de moda, sigo aprendendo a cultivar um olhar atento aos detalhes e também às imperfeições deles. Embora me considere uma perfeccionista nata, busco valorizar o que é real, o que é imperfeito, e permitir que isso revele versões mais honestas e belas de mim mesma e da vida, e traduzir tudo isso nas minhas criações.